quarta-feira, 4 de agosto de 2021

FINALMENTE



 


Passados cerca de 40 anos consegui fazer umas férias de verão no Porto Santo na praia da minha infância  e juventude. Claro que depois de vir viver para o Algarve voltei ao Porto Santo mas sempre no Outono ou Inverno. A vida profissional e depois outros contratempos não permitiam ir lá no Verão.
Fui com a filha/genro e netas e passamos lá duas semanas. Foram umas belas férias. Adorei cada momento. Oportunidade de estar com a família de lá e de cá. As netas gostaram imenso 
Praia, água do mar cristalina com uma temperatura de cerca de 23 graus, ver o pôr do sol num miradouro com uma vista fantástica, passeios pela ilha, um passeio de barco que nos mostrou a ilha vista do mar. 
A ilha oferece uma grande sensação de liberdade. A praia imensa e o mar calmo ajudam a relaxar.
Para quem gosta de umas férias calmas e relaxantes aconselho vivamente. Não ir no mês de Agosto que é quando a ilha fica repleta de turistas. Mas os meses de julho e setembro são muito bons. Mais calmos e com um tempo normalmente quente e agradável. As manhãs começam com humidade e até pode chover mas depois o tempo levanta e fica óptimo. Voltei feliz mas com vontade de ficar lá mais tempo.

sábado, 26 de junho de 2021

DO TEMPO QUE NÃO VOLTA

 Hoje a caminho da praia e com o saco com algum peso dei por mim a pensar nas minhas idas à praia quando era bastante mais nova (adolescente). Nesse tempo levava para a praia apenas a toalha de praia. Não me lembro bem, mas parece-me que nem relógio levava. Chaves não era preciso, havia sempre alguém em casa, proteção solar, nem se falava nisso, sendo que a melhor proteção era mesmo a água do mar. Estava sempre a entrar e a sair do mar e isso servia de proteção. Porta moedas com alguns trocos não era preciso pois nessa altura não existiam bares de apoio à praia. Telemóvel era coisa que nem nos nossos sonhos existia, lanchinho para a praia não fazia falta, pois a hora do almoço era para ser respeitada, portanto a manhã de praia não se prolongava pela tarde dentro. Garrafa de água também não levava, enfim nada fazia falta e não sentia a falta de nada. Sempre gostei de ler mas também não levava nenhum livro para a praia. Na praia era mesmo para estar com a família e os amigos. A entrar e a sair do mar, a passear pela praia, a "lavar" a vista olhando para algum rapazinho giro. Sabíamos que era a hora de voltar para casa quando víamos os mais velhos sair da praia e aí fazíamos o mesmo. Se houvesse alguma fome, era só parar na fazendo do avô e comer meia dúzia de figos docinhos a maior parte das vezes apanhados no chão debaixo da figueira. Nunca adoeci por causa desse hábito, assim como de comer uvas apanhadas da videira sem passar por água. Era uma terra limpa e sem poluição. A fruta era o mais saudável possível. 

Hoje com um saco com o mínimo de coisas que considero indispensável, mas ainda assim com algum peso,  lembrei-me desses anos de juventude em que tudo era simples e sem complicações.  


                                                                   Praia do Porto Santo


terça-feira, 22 de junho de 2021

O SOL

O sol voltou, mas ainda não "cheira " a verão. 

quarta-feira, 16 de junho de 2021

ÉPOCA BALNEAR


 O tempo não tem estado muito convidativo para a praia, mas o "nosso cantinho" já está reservado.

Agora é esperar que venha o bom tempo e pelas férias das netas. Com os mesmos cuidados do ano passado vamos tentar viver estas férias com alegria e em família. 


quarta-feira, 12 de maio de 2021

DOS FESTEJOS DE ONTEM

 Nada contra o Sporting.  Mas o que aconteceu ontem à noite nesta fase  que estamos a viver nunca deveria ter acontecido. Por muito injusto que fosse para o Sporting não comemorar a sua vitória, mais injusto é para todos os que tanto têm sofrido com esta pandemia. Uns porque sofreram na pele a doença ou a perda de algum familiar, outros porque para se protegerem vivem quase isolados sem estarem com os seus familiares mais próximos. Para estes o sofrimento é menor, mas também custa estar dias e dias quase sem falar com ninguém, passar dias importantes sem a sua família e outras coisas mais.

Não vou dizer quem teve a culpa da irresponsabilidade praticada.  Foi de muita gente e de muitas entidades oficiais. Era uma situação previsível, haviam de ter sido postos em prática mecanismos adequados.

Oxalá que nada de mau aconteça, senão daqui por duas semanas temos de novo o país a fechar e as pessoas aos berros porque querem a sua liberdade. Liberdade essa que termina onde começa a dos outros. E a minha ninguém respeitou.

segunda-feira, 10 de maio de 2021

VASOS


 Estas  "bocas de peixe" nasceram num vaso onde está uma suculenta enorme. Não fui eu que as plantei/semeei. Simplesmente as sementes devem voar e todos os anos renascem em algum vaso. O ramo está viçoso mas na verdade precisa de espaço. O problema é que se eu tentar retirar a planta de certeza que vou danificar a raiz. Portanto não vou fazer nada. 




domingo, 2 de maio de 2021

DIA DA MÃE


 Uma foto muito antiga. A minha Mãe nova e eu uma bebé de meses. Saudades sempre.
Um feliz dia da Mãe. Junto dos vossos filhos. Ou não. Mas que estejam juntos em pensamento. Como ainda não fui vacinada vou ficar no meu cantinho. Mas já recebi carinho. Que isto das redes sociais não é só mau. Também tem o condão de estarmos mais juntos.