quinta-feira, 16 de outubro de 2014

A VIDA (VISTA DE FORA)

Hoje falei (por telefone) com uma grande amiga de infância. Somos capazes de estar meses sem falar mas quando voltamos a falar parece que todos os dias nos falamos. No meio de muita conversa vieram queixas da parte dela. Da vida, da revolta que às vezes sente , que a vida dela é uma porcaria pior que todas etc etc. Claro que depois volta ao real e sabe que há vidas mil vezes piores.
Sendo esta minha amiga extremamente católica, soube-me bem ouvir isto. Fez-me sentir menos egoísta, eu que tantas vezes  me revolto. Achava que ela pelo facto de ser católica praticante e de vir de uma família muito mas muito católica aceitava mais facilmente as partidas da vida. Com outra aceitação e sabedoria. Mas afinal todos somos humanos.  

Hoje também soube que uma pessoa da minha família está à beira de acabar o casamento.
Trata-se de um casal que aparentemente tinham tudo para dar certo. Bons empregos, belíssimos ordenados, uma casa gira, férias de verão, férias de Natal, uma ou outra ida ao estrangeiro, alguns fins de semana fora, miúdos num bom colégio. Enfim sempre pensei que aquele casamento fosse para a vida. Parece que não vai ser.

É isto, a vida nunca é aquilo que se vê do lado de fora, ou antes aquilo que pensamos ver.

3 comentários:

Liliane de Paula disse...

Não gosto de me queixar.
Porque não adianta.
Adianta não pensar(risos).
Como se fosse possível fugir de problemas.

Ana Maria Braga disse...

A vida é cheia de surpresas: boas e ruins. Tudo pode acontecer quando menos esperamos.
Mas, gosto sempre de lembrar que existem coisas e pessoas piores do que eu.
Entretanto, tenho uma conformação: TUDO PASSA.
Òtimo final de semana. Bjs

O meu pensamento viaja disse...

Montana, querida, li por aí, que o número de mulheres divorciadas, com mais de 60 anos, duplicou só no ano passado!
Espantoso ou talvez não!
Problemas existem onde menos se espera. Ainda há poucos dias, soube de um casal maravilhoso, uma referência para mim, que se encontra atravessando uma crise terrível. Só agora se soube porque têm vindo a silenciar o problema.

Depois, estamos no outono. Eu não sou eu no outono. Eu queria adormecer e acordar em janeiro.

Amiga, como diz a Ana Maria Braga, felizmente, tudo passa!
Aguardemos.

Beijinhos