terça-feira, 17 de setembro de 2013

NÃO SEI O QUE FAZER

Com a doença do marido e a próxima vinda dele
para casa há resoluções que têm que ser tomadas.
E o problema é que por mais que pense e torne e
pensar nenhuma solução é perfeita. Todas têm
vantagens e desvantagens.
Eu quero continuar a trabalhar. Parece-me uma loucura
nos tempos que correm deitar fora um trabalho/ordenado.
Mas sei que vai ser preciso acompanha-lo a hospitais,
consultas médicas, exames e tudo o mais. Ora isso implica
ter de faltar ao trabalho. E se sei que posso justificar também
sei que as entidades patronais detestam isto. Eu própria detesto
faltar. Na minha vida profissional nunca meti uma baixa. Em
parte porque felizmente nunca precisei verdadeiramente, mas
também porque não gosto de faltar ao trabalho. Portanto esta
situação de ter de andar a faltar vai ser muito aborrecida para
mim, por isso se eu deixasse o trabalho tinha esse lado do
problema resolvido, mas criava-me outros, entre eles o económico.
Vou precisar de uma pessoa a tempo inteiro para dar assistência
ao marido, ora esse tipo de trabalho não é barato e só com uma
fonte de rendimento tornava-se bastante difícil manter. Por outro
lado mesmo ficando em casa ia sempre precisar de ajuda, sòzinha
é-me impossível. Não tenho força nem sei como pegar nele para
o ajudar. E pronto é isto, já ando a fazer contactos para ver se
arranjo alguém capaz. É um trabalho difícil é nem toda a gente
gosta de o fazer. E continuo a achar que nenhuma solução me
satisfaz minimamente.



2 comentários:

O meu pensamento viaja disse...

Amiga, por favor, não deixes o teu trabalho. Não quero, nem gosto, de dar conselhos, mas parece-me demasiado evidente que essa será uma má e radical opção. Um passo de cada vez. Dá tempo ao tempo. Tudo acabará por se encaixar.
Beijo

Liliane de Paula disse...

Imagino que o horizonte que se vislumbra, pela frente, é complicado e trabalhoso, Montana.
Mas, o jeito é conseguir algume para ajudar nos cuidados com ele.
E sem o seu trabalho, certamente, fica mais dificil e oneroso.
Vamos torcer para que a evolução da doença, seja saisfatória. E que vc possa trabalhar sem se desesperar, por deixa-lo.