Já há uma série de anos que o marido não achava
piadinha nenhuma a saídas. Gostava de estar por
casa, a ver os seus filmes, nas suas pesquisas pela
net, a ouvir a sua música. Sem dramas habituei-me
a isso. Não valia a pena estar a força-lo a fazer "um
frete". Nem ficava bem ele, nem eu. Portanto as
minhas últimas viagens, as minhas idas à praia, as
visitas às princesas normalmente eram sem o marido.
E sem dramas.
Mas uma coisa sempre fizemos juntos. Ir votar. Nunca
deixamos de o fazer e sempre em companhia um do
outro. Hoje tive de ir eu só. E foi difícil. Principalmente
por mais uma vez ter a certeza que nunca mais nada vai
ser igual.
3 comentários:
Realmente, nunca mais vai ser igual, Montana.
Mas pense que não é só votar, que não vai ser igual.
Olá amiga,
Então o que se passa? Vou enviar-te um email.
Beijinhos
Como eu te entendo. Somos assim apanhadas, em flashes dolorosos. Vais superar, querida. O ser humano tem essa divina capacidade. Vais descobrir forças onde nem sonhavas que as tinhas.
Um grande abraço
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